Seria minha IRA não tê-la nos meus braços, em sinônimos a raiva, cólera, agressividade exagerada, observar outros ao seu redor feito urubus à espreita. As origens desse meu pecado viriam da meticulosidade, de seus dedos, pelo perfeccionismo da sua boca.. Minha GULA era no sentido literal, meu excessivo deleite em comer e beber dela até sua ultima gota do seu néctar de amor e prazer, acentuar minha voracidade, eu só queria a engolir e não digerir. E INVEJAVA todos os homens que outrora a tivesse tocado, sentido seus negros cabelos entre os dedos, eu deveria ser o único, o pioneiro, o expedicionário, seu único homem, desde o princípio até o fim, meu desejo me cegava loucamente, meu sentimento de injustiça, minha expressão pelo comportamento não verbal, o meu olhar fulminante, sim eu invejava, e me ORGULHAVA cada vez mais, polia meu brio, minha altivez, minha soberba por ser seu soberano, seu imperador, seu Deus. A sensação de que "Eu sou melhor que os todos outros" por algum motivo me levava a ter uma imagem inflada, aumentada. Surgia como necessidade de aparecer, de ser visto passando inclusive por cima de padrões éticos comportamentais, vendo tudo ao meu redor ser minimizado a cada passo.
Objeto de minha AVAREZA, Marina definia-se como estar diretamente associada a alguma coisa que me criava grande medo de faltar, uma percepção de escassez, saca? era percebida no meu cotidiano na minha gana em fazer dela um mundo, dantesco. E quão boa se fazia nossa PREGUIÇA, quase negligência. Depois de fazermos amor durante horas a fio ouvindo Jaheim, era indispensável que conseguissemos fazer parar o tempo, e nunca mais sair do nosso ninho de amor, nossa cama, onde se resumia não só a preguiça física mas também na preguiça de pensar, sentir, agir e viver. Mas sobretudo eu sentia nela LUXÚRIA, talhada como uma impulsividade desenfreada, um prazer pelo excesso nas conotações sexuais, e ela respirava sexo, ela exalava sexo, ela o sexo, ela era minha perdição, e se pecar fosse errar, que fosse com ela, Marina, morena, Marina..
A febre não baixava, meu telefone continuava sem tocar, mas pensar nela era um alento, um encanto, um acalanto.
Song 4 the moment - Jaheim, Beauty N Thug
4 comentários:
Chega a ser chato de tão bom! :) Parabéns de novo e de novo e de novo...
Cara..não tenho mais palavras..
cada vez q eu venho aqui fico encantada com a sua capacidade de escrever..
Aff..meu ídolo..
bjs
Como sempre me relaxa , como sempre me faz bem **
adorei o final...´´ talhada como uma impulsividade desenfreada, um prazer pelo excesso nas conotações sexuais, e ela respirava sexo, ela exalava sexo, ela o sexo, ela era minha perdição, e se pecar fosse errar, que fosse com ela, Marina, morena, Marina..´´
Roendo as unhas para um novo post!Cadê vc?
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