Song 4 the moment: Summer Madness, Kool & The Gang
Seus dedos eram macios, as unhas bem feitas num tom bem clarinho de rosa chá, ela empurrava meu queixo, brincava e pisava no meu peito, até onde conseguiu encenar sua "inocência", rapidamente ela desceu pela minha barriga ignorando a aceleração da gravidade chegando ao centro da massa do objeto, massageando a com a pontinha do dedão. (Isaac Newton teria um infarto fulminante se visse sua teoria da gravidade ruir tão fácil). Brincava de circular "minhas partes", subindo, descendo, com raiva e sutileza, eu encarava aqueles olhos verdes que estavam tão entretidos seu brinquedo que se esqueceu de todo o resto. Sua boca começava a arroxear, tamanha força que seus dentes aplicavam (e convenhamos, qualquer um que visse a cena em qualquer idioma traduziria para "louca de tesão", na hora).
Eu começava a me cansar do seu joguinho e segurei firme seus tornozelos com as duas mãos, interrompendo o passeio, não precisei explicar que quem ditava o ritmo tinha acabado de perder a majestade. Com força desproporcional eu abri suas pernas sobre mim e forcei seus pés para trás, de modo que seus joelhos dobrassem e quase que com precisão matemática num baque surdo ela recaiu sobre mim, sentada no meu colo, (Oh, que azar!). Seu coração palpitava como o de uma criança morrendo de medo da próxima cena do filme de terror proibido.
Alice era de uma velocidade de raciocínio impressionante, ela se recompôs do susto rápido e maliciosa na posição que se encontrava laçou os braços sobre meus ombros e começou a esfregar o quadril para frente, e para trás, de acordo com o ritmo da guitarra que testemunhava a cena.
Confesso que nunca achei as músicas de George Benson assim tão propícias pra transar, mas acho que naquele momento, Iron Maiden soaria tão sensual quanto.
Tinhamos quase nenhuma roupa, quase nenhuma vergonha, quase nenhuma responsabilidade, nem prudência, nem pudor, nada, mas todo tesão do mundo, um perdido pelo outro, os beijos desordenados começavam no queixo e terminavam em aleatórias partes do rosto e pescoço com lambidas e mordidas, tudo perfeito combinando com meus braços firmes nas suas costas puxando ela e espremendo seus seios contra meu rosto, suas unhas arranhavam da minha orelha, nuca, até onde alcançavam seus pequeninos e hábeis dedos, ela sentada sobre mim dançava suave, e induziu minhas mãos a tirar o que sobrou das nossas roupas, fácil, fácil...
"Piece of cake.."
Por onde começou isso tudo e foi onde terminou, sua lingerie verde-esmeralda, a cueca boxer branca, tudo espalhado pelo chão do quarto à esmo. As duas únicas coisas que se entendiam naquela bagunça toda éramos nós dois, despidos e enroscados de tal forma que pra desespero dos físicos-matemáticos nem a força da gravidade conseguiria separar.
Naquele momento, algo nos uniu, num só tom, numa só nota, por uma noite inteira.
Até ali eu nunca tinha percebido nela, mas paguei meu preço.
Foi Justo.
3 comentários:
ô calor hein..=P
adorei!
bjaoo
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