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Rene Barbosa por.. mim mesmo. Brasileiro, carioca, rubro-Negro. Em algumas oportunidades da vida aprendi importantes lições, ora às duras penas, ora na maciota, acumulei valores e decepções, perdi alguns rounds, em outros, esmurrei minhas adversidades com criatividade, e uma dose de talento bruto. Autruísta por natureza, egoísta por necessidade. Jamais falando de sí próprio na terceira pessoa. Sempre deixei que as pessoas me julgassem, algumas vezes me importei realmente com que pensavam, em tantas outras toquei o foda-se. Leia mais

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Ela faz de sacanagem...

Cabo Frio, feriado prolongado, praia, partidinhas de futvôlei, cervejinha gelada, enfim, toda parte boa da vida.
Se aproximava da hora do almoço quando fui dar uma corridinha de leve, quase no final do calçadão percebi estar sendo seguido num mesmo ritmo, obviamente paranóia minha, mas não pude deixar de notar aquele shortinho amarelo e o balançar daquela trança. Parei, pedi uma água enquanto ela descia pra areia, parando num guarda sol onde estavam suas amigas, e num slow motion quase depravado foi despindo sua "armadura" do corpo já suado refletia a brihante luz do sol que malandramente queria curtir aquilo de pertinho, seu minúsculo biquini branco era só um detalhe (...), perdi o resto do juízo que me sobrou do último aniversário e até esqueci de pagar a água, o vendedor entendeu e comentou "Ah! É assim mesmo todo sábado é essa tortura, amigo. Ela parece que faz de sacanagem". Era bem verdade, ela tinha total noção de quantos olhares se perdiam naquele labirinto que de suas curvas, maliciosamente ela virou pra trás e com um risinho debochado olhou pra mim por cima da haste dos óculos e acenou com uma piscadinha. (mas que filha da .. pensei).

Voltei pra base afim de comentar com os amigos aquela épica cena. E a noite caia, eu praticamente ia esquecendo o acontecido, voltamos ao apartamento do Rodrigo, que já eufórico disse que aquela noite seria "o fervo", jogou as entradas VIP's da boate em cima da mesa, e fiquei mentalizando uma forma ideal de encerrar aquele feriadão. Já passava das 11 quando entramos no carro em busca do nosso Eldorado, da triunfal chegada até a entrada "like a rockstar" tudo foi meticulosamente tramado, cercado de gente bonita até cheguei a me sentir mais confiante do que o de costume.
Tudo fluiu rapidamente, e depois de algumas doses de vodka, pensei em ir até banheiro e por puro golpe sorte tive metade do meu copo derrubado na minha camisa por um ombro desajeitadamente eufórico, deu pra ficar bem puto! Mas eu disse golpe de sorte né? Concomitantemente à minha bravura veio um pedido de desculpas tão dócil, que tive prestar atenção em quem proferira, e era justamente quem? Sorrimos mutuamente e na pista de dança ela era pura mágica, seu corpo se movia perfeitamente de acordo com aquele "tuntz tuntz" inebriante, ela segurava os cabelos com as mãos e mordia os lábios em tom de provocação, em meio toda aquela confusão nossos olhares cruzaram ao longe e com a pontinha do indicador esquerdo, fui chamado pra pertinho, hipnotizado me deixei levar por aquela tentação e dançamos completamente suados e um tanto desajeitado por minha parte, é claro. Com meu antebraço direito no meio de suas costas, ela se jogava pra trás com seus cabelos cor de terra, era inevitável que na volta de sua cabeça não parasse em outro lugar senão no amortecimento da minha boca, dito e feito!
Saímos do foco e ela me puxou pra um canto escuro, estávamos completamente loucos um pelo outro, nossos corpos se comunicavam subliminarmente, sem palavras, sem raciocínio eu a devorava, e queria mais, fui empurrado e puxado pelo pulso para um corredor que dava acesso aos banheiros onde entramos entre beijos e carícias escondemos-nos em uma das cabines, nossas roupas eram arrancadas de forma irracional, eu beijava seu pescoço e sentia o tesão pulsar em cada artéria, ela escorava a perna esquerda na parede da cabine enquanto eu equilibrava nos seus meios nossos pesos, no auge do clímax quase fomos interrompidos por algumas mulheres que entraram no banheiro e seus gemidos eram contidos pela minha mão direita que à todo tempo era mordida, era maravilhoso o sexo bruto, violento, verdadeiramente pele-delícia numa submissão mútua e alternada.

Conseguimos sair ilesos daquela loucura ela e voltamos ao mundo real. A noite ainda rendeu boas trocas de olhares e sorrisos, os meses seguintes renderam boas lembranças, e minha vida rendeu mais uma loucura pra contar nas linhas do meu blog.
Até o próximo feriadão, até a próxima corridinha. ;)



Song 4 the moment - Like a Tattoo, Sade

5 comentários:

lidia disse...

cada vez melhor hein..
virei fã..

Karisa Lora Show disse...

As vezes eu fico pensando se tudo isso sai mesmo aí de dentro ... Lovely esse texto ,podia escrever algum sobre o momento INVEJA que estamos passando ,vc será bom com as palavras hhahaha
Adorei o ELA FAZ DE SACANAGEM !!!! ,confesso q as vezes , eu tb faço !!! rs
Bj K

erika disse...

Tenho q invent palavras novas só pra pod coment ...por q fala q é magnifico é batido D+ já !!

Adorooooooooooooooooro...

Mr break disse...

ela faz de sacanagem neh ... hahahahaha .. muito bom cara

Tati disse...

Formidável...sempre! Será q eh fictício ou real? rs

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