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Rene Barbosa por.. mim mesmo. Brasileiro, carioca, rubro-Negro. Em algumas oportunidades da vida aprendi importantes lições, ora às duras penas, ora na maciota, acumulei valores e decepções, perdi alguns rounds, em outros, esmurrei minhas adversidades com criatividade, e uma dose de talento bruto. Autruísta por natureza, egoísta por necessidade. Jamais falando de sí próprio na terceira pessoa. Sempre deixei que as pessoas me julgassem, algumas vezes me importei realmente com que pensavam, em tantas outras toquei o foda-se. Leia mais

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nos Fla x Flus



Song 4 the moment - Oh, Baby, Chubbanak Club


- E Então?.. Quem é o atual campeão brasileiro?
- Quê?!
- Atual campeão, aliás.. tri campeão!
- Agora já é Tri? Virou bagunça essa contagem.. ainda sim sou hexa, preste continência notava!
- Lógico que não, se vocês são hexa, então sou tri.
- Tudo bem, ainda sim tenho superioridade comprovada.
- Superioridade de merda essa.
- Superioridade e merda não costumam andar juntas, já a inveja..

Era esse o ritmo com que seguiamos nossas discussões, não consigo entender como uma mulher por mais fanática que seja tente discutir com um homem-brevetado-torcedor-fiel de futebol, não é são e nem justo.
Nascemos pra defender as causas de nossa flâmula, ainda que sem fundamento algum.

Alice era inteligente, perspicaz, rápida, atlética, bonita, gostosa pra caralho mas era tricolor, então do que adiantava aqueles par de olhos verdes aquela boca convidativa, seios grandes e firmes, a cinturinha tipo Barbie emoldurando o quadril avassalador de uma tricolor? (Acho que fui meio imparcial né?)
Apesar de tudo nos dávamos muito bem, divergências à parte era muito agradável sua companhia, na real essa amizade começou através do Caio, um amigo da faculdade que toda vez que precisei de trabalhos em grupo eu já sabia onde deveria ser feito.
Depois de quase um ano fiquei muito mais chegado à Alice do que ao Caio (por razões óbvias), o cara ficava horas de DR com a namorada no telefone, a mina ainda morava em Manaus e eu já disse pra ele que ali no prédio mesmo a Ritinha, as duas Tatis e a Dani davam um mole absurdo pro cara que ainda era boa pinta, era bem mais prático!

Naquele cinco de dezembro o Caio chamou pra um churrasco lá no prédio dele pra "secar" o Fluminense, porra tinha que ser logo em Laranjeiras?
Tudo bem, tá valendo, era só levar a cerveja que o divertimento era garantido, o título já tava na mão dos caras e pra mim tanto fazia, foda-se! Foda mesmo foi chegar lá e ver a Alice debruçada freezer adentro tentando pegar cerveja de bunda pro alto num shortinho(inho) branco que não faço ideia de como ela conseguiu vestir. Com a camisetinha tricolor amarrada acima do umbigo ela se virou com a latinha em uma das mãos e meu coração derretendo na outra, com uma carinha bem ao estilo "you know, I'm no good" - filha da p..!

- Ôh João? Qual combina mais com a faixa de campeão uniforme um ou o dois?
- Sei lá porra, pra mim tanto faz.. vai ser vice mesmo!
- Ai ai, olha o recalque.

O Jogo passando e como bom rubro-negro eu caguei pro Fluminense e preferi concentrar meu raciocínio em vê-la pular pra gritar "Uhhhh!" toda vez que a bola passava perto via aqueles peitos quase pularem da blusinha. Eu tava quase cometendo a atrocidade de torcer pro Fluminense ter mais chances de gol, era divertidíssimo aquele slow motion depravado. Eu vi quando saiu o gol o que só o ultra mais sagaz, tarado, compulsivo e habilidoso olhar de thundera era capaz de ver aquela hora.. Deu mole, pulou da blusa, e demorou meio século pra voltar a si, no meio disso tudo me olhou com aquela cara de "Porra Jão! Você viu e não me avisou nada?".
O jogo acabou, começaram os berros de é campeão, meia dúzia de fogos, mais abraços, pulos, gritinhos histéricos, contudo meus pensamentos só pairavam sobre uma coisa.

- Neeeense! Woohoooo se fudeu Joãozinhooo!
- Tá, aham.. beleza.
- Vou lá em cima pegar a champagne! Me ajuda aqui.

Tinha eu motivos pra não ir?
No elevador a tensão era tanta que eu transpirava só de ver as gotas de suor que percorriam o queixo e deslizavam pescoço abaixo abrilhantando e serpenteando até se perder de vista entre os peitos, aquilo foi me excitando de tal forma que me privou à audição completamente:
O elevador chegara ao décimo terceiro andar, e ela abre a porta do apartamento entrando direto na área de serviço procurando as champagnes.

- A-ha! Quem é o atual campeão brasileiro?
- Quê?!
- Atual campeão, aliás, tri campeão!
- Agora já é Tri? Virou bagunça a contagem.. ainda sim eu hexa, preste continência novata!
- Lógico que não, se vocês são hexa, então sou tri.
- Tudo bem, ainda sim tenho superioridade comprovada.
- Superioridade de merda
- Superioridade e merda não costumam andar juntas, já a inveja..
- Invejosa?! Eu? Invejosa? Ha-ha! tá de sacanagem né? Dá pra você ajudar a tri-campeã?
- O hexacampeão tá cansadão.
- Hexa, hexa.. pra que tanto título se não te servem pra nada?
- Serve pra muitas coisas, sugiro uma troca.
- (?)
- Uma peça de roupa sua pra cada título meu, quer contar?
- Não. Sou a atual campeã eu dito as regras - Meus títulos então terão peso dois, fechado?

Sorri malicioso deixando minhas mãos irem direto agarrando aqueles cabelos e puxando pra junto de mim aquele corpo reagente suado fazendo a improvável química entre um sangue rubro-negro e uma pele verde, branco e grená esfregando meus centímetros em cada milímetro seu abrindo suas pernas com meu joelho, tive o inigualável prazer de rasgar uma camisa do Fluminense, ela tremeu todinha e mordeu minha boca fazendo sangrar metendo a mão com propriedade dentro da minha bermuda, deixando espatifar as garrafas de champagne no chão.
Me fazendo lembrar o hino do meu coração "Nos Fla x Flus é um ai Jesus..".

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