sobre..
Rene Barbosa por.. mim mesmo. Brasileiro, carioca, rubro-Negro. Em algumas oportunidades da vida aprendi importantes lições, ora às duras penas, ora na maciota, acumulei valores e decepções, perdi alguns rounds, em outros, esmurrei minhas adversidades com criatividade, e uma dose de talento bruto. Autruísta por natureza, egoísta por necessidade. Jamais falando de sí próprio na terceira pessoa. Sempre deixei que as pessoas me julgassem, algumas vezes me importei realmente com que pensavam, em tantas outras toquei o foda-se. Leia maisZerando os BPM
Trabalhar ali tinha lá seus defeitos, era longe da minha casa, tinha trânsito, condução lotada, tudo errado. Porém, (há porem!) tinham alguns benefícios, era pertinho da praia, rodeado de academias, ou seja? Horário de pico e gatinhas desfilando pra lá e pra cá com suas roupinhas de ginástica.
Toda sexta eu dava uma paradinha (Nem tão rapidinha assim) no mesmo barzinho, ali por perto mesmo, era bom dar uma socializada com a galera, e o ambiente era um excelente pré-night. Como normalmente eu chegava lá por volta das sete, ainda estava vazio, dava pra escolher as melhores mesas, eu era meio aleatório nisso, não fazia realmente tanta questão assim.
Sabe aquelas mulheres que você vê passar uma única vez e a imagem fica martelando na mente como se fosse o tic tac de um relógio? Então, não vou mentir e dizer que eu não fazia fita no trampo só pra descer seis e quinze e ver ela indo dar uma corridinha, levando o rotweiller de segurança, dava até vontade de usar a cantada infame:
"O cachorrinho tem telefone?", mas minhas ridicularidades tinham padrões baixíssimos.
Entre um gole e outro do bendito choppinho de sexta, a noite avançava tão rapidamente quanto um relance que me fez hipnotizar em um par de pernas morenas tão bonitas quanto.. quanto.. err.. porr..
- Caralho! É ela..
- Ela quem cara? Já tá chapado?
Parei tudo pra ver aquele desfilar que deixava os do SPFW no chinelo, o trajeto todo tirou minha respiração, raciocínio, zerou meus BPM. Sinistro era ver cada passo dela em direção a mesa onde eu estava, sorrindo.. sacudindo os cabelos pretos.
Vinte metros: Ela ajeitou a alcinha do vestido que caiu em um desses high slow motion exibidos na copa do mundo.
Quinze metros: Ela passou a mão pela nuca e empurrou os cabelos para trás sacudindo a cabeça
Dez metros: Ela sorriu o sorriso mais vadio, bonito, safado, perfeito que eu já vi na vida, e os olhos brilhavam
Cinco metros: Fudeu! Ela tá vindo pra cá.. O que que eu faço? (só posso estar vendo coisas)
Dois metros: Ela mordeu os lábios em seguida abriu aquela boca linda, gostosa..
Alguns centímetros: "Âmiiiiiiiiss!" - disse ela pra mesa atrás da minha.
- Damn it!
- Rodrigo? Que foi cara? Tá doidaraço heim..
- Não, não, nada.
Messieur Tonii.. Scotch! S'il Vous Plaît - Gritei da mesa exibido com a mão erguida no ar
Eu precisava de alguma coisa forte que me trouxesse à realidade, aquela mulher tirou toda oxigenação do meu cérebro só de chegar perto, e o mais maneiro era que a mesa dela tava repleta de diabinhas pervertidas, gostosas, fazendo tricô arquitetando quem seria o primeiro otário que elas iam seduzir aquela noite. Depois desse transe eu acho que não consegui voltar ao assunto da rapaziada, devo ter demorado mais de meia hora pra me recuperar, mas aí também chutei o balde, e desci um Scotch atrás do outro.
Na vã tentativa de desvertiginar eu olhava pra mesa e imaginava todas elas balbuciando meu nome baixinho, tramando um sequestro, me disputando à tapa, fazendo uma uma dancinha sensual à cinco, todas só de lingerie na minha frente, todas as cores, todos os modelos, minúsculas.. Meu Putariâmetro tava beirando uns 6500 pontos.
- Aê rapaziada, preciso dar uma mijada.. - Voltei pra realidade
(to be continued)
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3 comentários:
Oooohhh...esse post ta tensooo hein gatooo!
Esse Rodrigo aí já tá como? Maluco já cheio de ódiooo no coraçãooo!
Duvido se qd ele voltar do banheiro não agarra a jovem e aí irmão...
É só pentada, é só pentada violentaaaa! (8)
xD
Jesus que garota é essa...q amigas diabinhas danadas em....q imaginação fértil dessa Rodrigo tb....rsrsrs...pelo menos noite garantida pra ele...rs
fala meu camarada,
como dizia o grande filósofo:
"tem dias que a noite e foda!!"
Achei genial a forma com que vc descreveu a nossa perverção diaria e fetishes por mulheres impossiveis ou pelo menos possiveis às nossas imaginações...
um grande abraço
Leo Rabello
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