sobre..
Rene Barbosa por.. mim mesmo. Brasileiro, carioca, rubro-Negro. Em algumas oportunidades da vida aprendi importantes lições, ora às duras penas, ora na maciota, acumulei valores e decepções, perdi alguns rounds, em outros, esmurrei minhas adversidades com criatividade, e uma dose de talento bruto. Autruísta por natureza, egoísta por necessidade. Jamais falando de sí próprio na terceira pessoa. Sempre deixei que as pessoas me julgassem, algumas vezes me importei realmente com que pensavam, em tantas outras toquei o foda-se. Leia maisZerando os BPM - Zebrou!
... A mesa das Succubus era caminho do corredor que levava aos banheiros, e ao passar por elas acabei descobrindo o nome do meu algoz, - "Heim Ritinha, cê vai com a gente né?" - Nem precisei olhar pra ter certeza e segui firme o trajeto, cumpri minha missão evitando no retorno olhar diretamente pro recanto das Valkírias. Esse rolé no banheiro me trouxe de volta a sanidade perdida.
- Cara.. tu viu?
- O que?
- Porra a mina de preto, te secou de cima a baixo.
- Caô.. Que mina? (me fazendo de rogado)
- A mesa ali do fundo, aliás só tem gatinha heim?
Se o Diego que era um imbecil de marca maior pôde perceber que uma mulher tinha me "secado", devia ser no mínimo muito óbvio, me concentrei mas a minha posição na mesa angulava perfeitamente com a dela, que conversando com as amigas desferia cheia de malícia sorrisos, olhares, e charminhos indecorosos cheios de veneno.
Pronto! Parece que as meninas encontraram o primeiro idiota da noite. Numa espécie de guerra fria eu tentava passar firmeza, e não tirei os olhos dela um segundo encarando à sério.
Rita é nome de santa, mas sua sedução era algo peculiar lá do "andar de baixo". Pra infortúnio meu (Oh! Doce infortúnio) foi preciso tomar uma atitude:
- Você tem fogo? - (Ué.. Nos filmes normalmente é a mulher quem pede, não?)
- Tenho, mas sei você não fuma.
- E o que você sabe da minha vida senhorita?
- Não preciso saber muito pro que quero, Monsieur.
- ... - (Alguém ficou com cara de idiota e precisava reagir muito, muito rápido - 1 x 0 ela)
Segurei ela pelo pulso com força no melhor estilo Zé Mayer, acendi meu cigarro com a brasa do seu, agradeci, gentilmente sorri, contudo dei as costas e saí, com essa consegui arrancar risadinhas das meninas que entenderam que o jogo não estava ganho, em tempos de Copa do Mundo não perder é goleada
- Já sei que você não é fumante, Agora só preciso saber o que veio fazer na minha mesa.
- Descubra sozinha, Mademoiselle afinal não você quem disse que não precisa saber muito para o que quer, não é? - Quites! 1 x 1
Voltei pra mesa, apanhei o Scotch, e só de raiva apaguei o cigarro pela metade, sob uma chuva de xingamentos da rapaziada, e os olhares furiosos de Ritinha a noite seguiu, eu sabia que essa jogada foi por minha conta e risco, não iria ficar barato. Já passava da meia noite quando senti uma surdez esquisita e no meio do silencioso esporro que instaurou-se só ouvi sua voz "Vem comigo, agora!". Na real eu acho que foi na base da leitura labial mesmo, afinal eu não conseguia mais olha pra outra coisa.
A malvada levantou indo em direção ao banheiro e um tanto embriagado eu a segui até desaparecer da vista da maioria ali. Saca esses banheiros com uma pia comum aos dois toilettes? Então, ela estava debruçada com o vestidinho que certamente foi encurtado deliberadamente mostrando um algo mais, não deu pra pensar muito e caí matando, irracional abraçando ela por trás colando teu corpo no meu puxando seus cabelos, beijando seu pescoço, orelha, mordendo sua nuca, enquanto ela deslisava a mão esquerda entre as minhas pernas já com endereço certo, aos trancos e barrancos dentadas, beijos, surtos, lambidas os dois inconsequentes sem juízo perderam o restante de pudor quase ao mesmo tempo que ela abriu meu zíper eu notei que ela estava com a calcinha presa entre os dedos.. Não restou muita escolha a se fazer senão transar ali mesmo e sair do bar direto pra delegacia, enquadrado num AVP.
Ritinha pôs sua mão na minha boca em sinal de silêncio, com a outra colocou a calcinha no meu bolso sussurrando num legítimo francês:
- Est un souvenir, monsieur. - 2 x 1..
A filha da puta simplesmente de aprumou e saiu, sem nem sequer olhar pra trás, aos 46 do segundo tempo eu notei que tomei um gol de desempate.. E não tinha tempo de reação, acho que nesse jogo eu subestimei demais minha adversária, entrei de salto alto e foi o dia da zebra desfilar em campo!
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4 comentários:
hahahahah se deu mal....nao subestime uma mulher !!! Gostei da sua derrota Rodrigo...hahahaha
Adorei a Ritinha... kkkkk!!!
Booooooa ritinha, hahahaha!
Huahuahuahuahuahuahau
Eh...como já dizia Jean Paul Sartre: Rapadura eh doce mas não eh mole não!
Lembre-se disso para a próxima vez meu caro Rodrigo, fica a dica! ;)
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