Que dias é tenra, em outros tesão
Por vezes é brisa, por vezes furacão
Nina é chão em brasa, é carvão
Noutro plano, Nina é Whisky, açaí e conhaque de alcatrão
Teus olhos por mim esmeraldas falam
Meus olhos por ti turquesas revelam
Inócua e sutil é a tua branca tez
Rude, vil, rubro é o tesão que por ti me fez.
Rouba de mim toda a sanidade
No gosto de tua lingua, concede eternidade
Alie-se ou corra!
Decifre-a ou morra!
Entreguei-me à sorte, desafiando o tempo
Navegando pelos sete mares, sem vela nem vento
Ansiando a fissura que me cura da loucura
de querer-te, desejar-te e querer-te, sem cessar
Lançarei meu destino aos teus pés e te seguirei onde for.
Nina, serás minha
Nina, menina, pequenina, feminina.
Rene Barbosa por.. mim mesmo.
Brasileiro, carioca, rubro-Negro. Em algumas oportunidades da vida aprendi importantes lições, ora às duras penas, ora na maciota, acumulei valores e decepções, perdi alguns rounds, em outros, esmurrei minhas adversidades com criatividade, e uma dose de talento bruto. Autruísta por natureza, egoísta por necessidade. Jamais falando de sí próprio na terceira pessoa. Sempre deixei que as pessoas me julgassem, algumas vezes me importei realmente com que pensavam, em tantas outras toquei o foda-se.



