Que dias é tenra, em outros tesão
Por vezes é brisa, por vezes furacão
Nina é chão em brasa, é carvão
Noutro plano, Nina é Whisky, açaí e conhaque de alcatrão
Teus olhos por mim esmeraldas falam
Meus olhos por ti turquesas revelam
Inócua e sutil é a tua branca tez
Rude, vil, rubro é o tesão que por ti me fez.
Rouba de mim toda a sanidade
No gosto de tua lingua, concede eternidade
Alie-se ou corra!
Decifre-a ou morra!
Entreguei-me à sorte, desafiando o tempo
Navegando pelos sete mares, sem vela nem vento
Ansiando a fissura que me cura da loucura
de querer-te, desejar-te e querer-te, sem cessar
Lançarei meu destino aos teus pés e te seguirei onde for.
Nina, serás minha
Nina, menina, pequenina, feminina.